Campeonato catarinense está de volta

 

Por Albio Fabian Melchioretto

Estimados leitores de “OBlumenauense”, a partir desta semana assinarei uma coluna semanal sobre o melhor do esporte. Como abertura destas linhas, apresento uma rápida leitura o principal torneio de futebol profissional de Santa Catarina que chegará a edição número 93. Tem como maiores vencedores os times da capital, Figueirense e Avaí com 17 e 16 títulos, respectivamente. Este ano a competição apresenta uma nova fórmula. São 10 times em turno e returno, as duas maiores pontuações vão a final. Chapecoense tentar[a o tricampeonato. Última vez que isto aconteceu foi em 2004 com o Figueirense.

Os dez clubes entram com perspectivas diferentes, separei em dois blocos, os grandes que brigarão pelo título e os pequenos na luta contra o rebaixamento. O Avaí ainda busca um nome forte para o ataque. Trará este ano Rubinho, ex-Corinthians e muitos anos de Itália, para o gol. Já o Criciúma terá uma figura à beira do gramado, Lisca Doido. O treinador traz animação com dose irreverente. Porém, retrospecto questionável. O Figueirense, renovou com 14 jogadores da base, uma exceção entre os times do estado, com base sólida poderá surpreender. Este é o palpite da coluna para a competição. No Oeste, a Chapecoense tem um elenco forte, porém, nas primeiras rodadas dividirá espaço com a Libertadores, caso avance, com certeza, o estadual ficará em segundo lugar. Joinville, que está na Série C, trabalha com elenco reduzido e sem grandes nomes.

Entre os demais, o Brusque fez diversas contratações, único representante no Vale do Itajaí na competição. Na Serra, o Internacional de Lages traz uma mescla de jogadores novos com veteranos. Ambos disputaram, junto como rebaixado Metropolitano, a Série D do Brasileirão passado. O Concórdia, volta a elite, e tem no banco Mauro Ovelha, que há tempos não consegue repetir os bons jogos de sua época de Atlético de Ibirama. Hercílio Luz, licenciado em 1994 e retornado em 2007, vem com a base da segundona e brigará para não cair traz no elenco, Marrone, ex-Avaí. E por último, mas não menos importante o Tubarão. A maior novidade do time é a maneira como pensa a gestão. Tem pela frente, o Estadual, a Copa do Brasil e a Série D, o clube não está entre os favoritos, mas poderá, a curto prazo ser uma alternativa interessante ao futebol do estado, se julgarmos o bom desempenho da base.

A baixa deste campeonato foi a não renovação do contrato com o Premiere (pay-per-view), do grupo Globo. Há cinco anos o campeonato era mostrado nos canais Premiere para todo o Brasil. Momento que chegamos a quatro clubes na principal divisão do brasileirão. Hoje com apenas um, e times na elite e os outros em efeito ioiô, perde visibilidade. Fora da televisão por assinatura, pois as negociações com os canais Esporte Interativo também não foram pra frente, estará restrito a um jogo por rodada na televisão aberta, na NSC TV. Menos visibilidade, menos dinheiro, e menor repercussão. Mas futebol não é lógica de favoritos, é imprevisível e isto faz bem e atrai os fãs.

Quais são seus palpites para o campeonato?