Desde janeiro, foram notificados 43 casos suspeitos de febre amarela em Santa Catarina

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) divulgou o boletim n° 10/2018 sobre a situação epidemiológica da febre amarela (FA), vigilância de epizootias de Primatas Não Humanos – PNH (macacos) e de eventos adversos pós-vacinação, em Santa Catarina.

No período de 1º janeiro a 24 de abril de 2018, foram notificados 43 casos suspeitos de febre amarela no Estado. Isso significa que  o município notificou a secretaria de saúde do estado e foi realizado o teste. Desses, um foi confirmado por critério laboratorial e 42 foram descartados (17 pelo critério laboratorial e 25 pelo critério clínico epidemiológico).

Tabela 1: Casos notificados de febre amarela, segundo classificação e evolução. SC, 2018.

 

 

O único caso confirmado de febre amarela, foi de uma moradora de Gaspar, que tinha viajado para Mairiporã (SP), o que caracteriza um caso “importado”.

Tabela 2. Casos notificados para febre amarela segundo região de saúde e município de residência. SC, 2018.

 

 

Entre 1º de janeiro a 26 de março de 2018, foram aplicadas 105.843 doses da vacina contra a febre amarela no estado de Santa Catarina. Nesse período, foram notificados 10 (0,009%) casos suspeitos em período pós-vacinação. Destes, 6 (60%) foram descartados, 3 (30%) confirmados e apenas um está sob investigação.

Reforça-se que a vacina contra a febre amarela é considerada segura, sendo a medida mais eficaz para a proteção contra a doença. Ela é feita a partir de vírus vivo atenuado, que estimula a produção de anticorpos contra a doença. A ocorrência de eventos adversos, em especial os considerados graves, é rara, necessita de atendimento médico imediato e deve ser investigada pela vigilância epidemiológica.

Fonte: DIVE/SC