Em busca da internacionalização, Grupo Kyly espera crescer seu faturamento na Europa

 

 

 

A cada ano que passa, a presença do Brasil na área de comércio exterior melhora. Pelo terceiro ano consecutivo, o País avançou de forma significativa no ranking do Doing Business, relatório produzido pelo Banco Mundial. Desta vez, o avanço foi de 33 posições – da 139ª para a 106ª. Uma das empresas que está apostando nas relações exteriores é o Grupo Kyly, indústria especializada em vestuário infantil, que está focando na exportação de seus produtos para a Europa.

“Já contamos com a presença de representantes do Grupo em diversos países do continente, como Itália, Inglaterra, Portugal e Bélgica. Inclusive, já realizamos também alguns showroons em cidades, como Roma, Calabria e Madrid”, afirma Claudinei Martins, Diretor Comercial e de Marketing do Grupo Kyly. O objetivo da empresa com estas ações é promover principalmente três marcas das quais o Grupo é detentor: Kyly, Nanai e Milon.

A expectativa é que o Grupo registre um crescimento em seu faturamento no continente, alcançando mais de R$ 1 milhão em 2019, além de um crescimento em volume de peças.

Qualidade e inovação nas peças

Para conquistar o mercado europeu, o Grupo Kyly aponta a qualidade de suas peças como um dos grandes diferenciais. “A Milon, marca com inspiração francesa, detalhes e tecidos diferenciados, focada em vestuário infantil, é um de nossos grandes exemplos. Atende a um nicho no qual os melhores produtos são encontrados por um preço mais elevado e, diante deste cenário, oferece roupas mais elaboradas, em um vasto catálogo e com bom custo-benefício”, exemplifica Claudinei.

De acordo com o executivo, as marcas Kyly e Nanai têm também um outro atrativo que é tendência de mercado nos últimos tempos: o design da peça. “Ambas passam a ideia de um produto mais tropical, colorido, que remete à cultura brasileira. Enxergamos uma demanda crescente por estes aspectos na Europa”, afirma.

Para aumentar sua performance também no exterior, o Grupo Kyly anunciou, recentemente, o investimento de R$ 40 milhões uma nova área de fiação. Enquanto antes a empresa só trabalhava com a tecelagem, ela passará a ser responsável também pela produção do fio do qual serão feitas as suas peças a partir de dezembro.