Homem de 58 anos com extensa ficha criminal em vários estados, é preso em Navegantes

 

 

Foto: Polícia Civil

 

A Polícia Civil de Blumenau, através da Delegacia de Proteção à Criança, Mulher, Adolescente e Idoso (DPCami) cumpriu mandado de prisão contra Laudelino Luiz Prauso, de 58 anos. Ele foi preso em Navegantes, e segundo as investigações, tem um vasto registro de ocorrências criminais, inquéritos policiais, ações penais e até condenações.

Tudo começou há uma semana quando a Polícia Civil recebeu o primeiro registro de uma vítima em Blumenau, que perdeu R$ 6,5 mil. A investigação foi ampliada e a polícia descobriu um rastro de crimes, que em uma busca preliminar com seu nome verdadeiro, aconteceram no Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal. Foram nesses estados que as polícias civis retornaram com as informações solicitadas, onde ele ainda teria outras três identidades civis, com exceção de Santa Catarina.

De acordo com a Polícia Civil, entre os delitos investigados estão furto, roubo, apropriação indébita, sequestro relâmpago, estupro, crimes contra a fé pública e especialmente falsa identidade, falsidade ideológica e estelionatos. Foi possível identificar um histórico quase ininterrupto de crimes desde 1990.

Laudelino tem por praxe se aproximar e desenvolver uma relação afetiva com mulheres acima de 50 anos. Dependendo do perfil e interesse da vítima, ele se apresenta de diferentes formas, como um enfermeiro que precisa de ajuda financeira, ou dizendo que tem cargo de alto poder aquisitivo, é brigadeiro da aeronáutica, general do exército, diretor da Anvisa, dentre outros.

O criminoso geralmente argumenta que precisa de um empréstimo ou alega uma oportunidade para investir com grande retorno, quando consegue dinheiro das vítimas. E se por acaso surge uma notícia policial contra ele, logo deixa a cidade ou até mesmo o estado.

Ainda segundo a Polícia Civil, suas vantagens patrimoniais vão desde R$ 3 mil em roupas no shopping até mais de R$ 60 mil de apenas uma vítima.  A DPCami espera que com a divulgação possa localizar novas vítimas, sendo que um dos nomes que ele utilizava era André Luiz Nascimento. Era muito comum ele dizer que era maratonista e que tinha uma filha estudando (direito, medicina ou artes) na França.