Homem é encontrado morto e parcialmente queimado em vala no bairro Itoupava Central, em Blumenau

 

 

 

 

Por volta das 3h30 desta sexta-feira (24/0 1/20), uma guarnição da Polícia Militar fazia rondas próximo Auto Posto Zandoná, no bairro Itoupava Central, quando foi abordada por um motorista de aplicativo. Ele disse que cerca de 5 homens o abordaram e pularam em cima do seu carro em frente ao Bailão do Soneca, que fica próximo do Trevo da Mafisa, na Rua Dr. Pedro Zimmermann. Os policiais militares se deslocaram ao local onde encontraram os homens dentro de um veículo Fiat Palio que estava estacionado ao lado da via.

Em revista pessoal, nada de ilícito foi encontrado com eles. Mas ao revistarem o veículo, perceberam manchas de sangue e um chinelo tipo havaianas todo ensanguentado no porta-malas. Eles disseram que não sabiam do que se tratava, apenas que tinham pegado carona. Foi quando o motorista acabou confessando que eles haviam espancado um homem não identificado e depois jogado o corpo em uma vala a alguns quilômetros de distância do local da abordagem.

 

 

A motivação, segundo o homem, era de que a vítima teria agredido sua ex-tia. Diante da confissão, a guarnição se deslocou ao local junto com o homem para confirmar o fato. A vítima foi encontrada em uma vala na Rua Rio Bonito, com o corpo parcialmente queimado e graves lesões da cabeça.

Foram adicionadas a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) para levantar informações sobre o crime. Mais tarde o corpo foi encaminhado ao Instituto médico legal, e segundo a PM, não tinha sido identificado no local. Todos foram presos e conduzido à Central da Polícia Civil.

Segundo o 1º tenente da PM Nicolas Marques, depois os homens teriam confessado aos policiais que a verdeira motivação do crime foi porque a vítima estaria com dívidas de droga. Essa história da vítima ter agredido a tia seria mentira.

“Vale ressaltar que todas essas informações são preliminares. A Polícia Civil fará uma investigação detalhada da dinâmica do crime e a verdadeira motivação, para comprovar o envolvimento de cada um que foi detido”, destacou Marques.